A BURRICE DO PEPS (Parque Estadual da Pedra Selada) e a importância dos parques abertos....

 (vejam matéria do EL País no final da postagem)

(observação de 02/11/2020 - Ao final das contas, não fecharam o PEPS, ou seja, não aconteceu o que escrevi abaixo. Ou por burocracia, ou o PEPS não acatou seu corpo técnico (moda na atualidade, onde o governo ignora os pareceres técnicos, quando esses defendem a natureza), ou o corpo técnico mudou de ideia (como não acompanho detalhadamente eles, realmente não sei), ou até contribuímos com essa mudanã, mas ENFIM, a burrice dessa decisão (ainda) não aconteceu)....)

A BURRICE (da decisão) dos técnicos 
 
Pedra Selada e Poço do Marimbondo fechados porque viram fotos de pessoas sem máscaras e aglomeradas??
Ou seja, vá pra Shopping e Lojas, que são ambientes fechados e sem sol e se contamine....
(no link depois da foto veja a votação, agora o INEA fará ainda a Portaria de fechamento...)
 
Primeiro que não existem fiscais, ou funcionários nessas áreas que possam se contaminar, assim, é a opção INDIVIDUAL de cada um que deveria ser o critério....
 
Se eu fosse a Pedra Selada, ficaria LONGE de outras pessoas, e nos momentos de proximidade (cruzar pessoas no sentido contrário ou nos pontos de parada) colocaria máscaras e me cuidaria.
Se uma família está próxima e não usa máscara é porque já estão dentro de sua bolha de isolamento social e vem pra montanha pra se cuidar...
 
Sol e Ar Livre são aumento de imunidade. O coronavírus não está no ar, e sim em gotículas e partículas no ar, assim a probabilidade de contágio em áreas abertas, com sol e MUITO VENTILADAS (acho que alguns técnicos que tomaram essa decisão nunca subiram ao cume da Pedra Selada) é mínima.
 
E hoje se sabe que a proporção da gravidade da Covid-19 está na quantidade de exposição ao vírus. Assim, acho quase impossível se contaminar nessas áreas....
 
Agora os turista se CONCENTRARÃO mais em passeios da região que não estejam sob o poder autoritário e burro do PEPS....
 
Rui MT, 14de agosto de 2020
 
Minha posição pessoal é = Numa área ABERTA e sem ninguém por perto é BURRICE usar máscara....
 
Foto de Darshana Büller do dia de hoje 
 
(pra facilitar, dia 22/08 printei os trechos)

 

 
P.S. - 19 de agosto

Enquanto isso o P.N.I. que reabriu a parte baixa em 5 de agosto, prepara a reabertura da parte alta em 22 de agosto -  https://supravive.blogspot.com/2020/08/reabertura-do-pni.html


 P.S. - 21/22 de agosto

Agora minha sinceridade é arrogância....
 
A Pandemia alcança o Brasil numa ERA MINION
 

Venho feito vídeos contextualizando esse conceito MINION e depois do desabafo acima, tento agora desenhar melhor a situação.
 
01 - Sou chamado de arrogante por discordar da opinião dos outros. 
02 - E vem uma 'resposta' dizendo que não posso comparar os parques por teres estruturas operacionais diferentes.

Bom, fiz essa postagem chamando de BURRA a atitude do PEPS em 14 de agosto, ou seja ANTES de saber da reabertura gradual da parte alta do PNI. Somente no comentário do FB que comento a comparação pra divulgar a NOSSA situação de Visconde de Mauá. Pois é aqui que atuo, divulgando a região. O acesso principal ao PNI se dá pela Rodovia Dutra, ou seja, Itatiaia, muitos se hospedando em Penedo. Assim, a BURRICE do PEPS nada tem em relação ao que o PNI faz e sim em sua decisão de FECHAR OS ATRATIVOS.

Isso ou é um DESVIO de assunto do AMIGOS DA MANTIQUEIRA ou ele simplesmente nem entrou na postagem que linkei e explica o porque do motivo de eu achar BURRA a decisão.
De qualquer maneira comenta sobre a comparação e não sobre o conteúdo da minha crítica.

Cito no texto acima 2 atrativos que considero mais importantes e os únicos que divulgo (por enquanto) no sistema Seis Vilas Seus Vales. Vejam no mapa: https://supravive.blogspot.com/2020/08/seis-vilas-seus-vales-2019.html
 
O Poço do Marimbondo inclusive tem acesso no meu Vale, e NÃO existe funcionário do PEPS que fique lá. Ou seja, eles colocarem uma PLACA proibindo ou uma PLACA orientando medidas sanitárias dá no mesmo, e se proibirem quem vai controlar?? Somente serve pra espantar os turistas que podem deixar de frequentar mais um ponto natural da região.

A Pedra Selada é a mesma coisa, sem funcionários no local. Mas antes de se chegar na área do PEPS existe um acesso principal que é particular, onde os proprietários pedem uma contribuição de estacionamento e taxa de manutenção da trilha.
Como faz alguns meses que não subo a trilha, não sei se houve mudanças, mas acho que o acesso ou não, deve ser decidido por essa família, e caso haja o fechamento da Pedra Selada, pergunto se o PEPS irá pagar o prejuízo que eles terão em perder uma fonte de renda.

Os motivos SANITÁRIOS nem vou repetir aqui, estão no texto acima, que continua representando meu pensar....
Somente acrescentei  '(da decisão)' no título, pois atualmente as pessoas levam pro pessoal pra fugir do debate das ideias....
Ou seja, depois de anos de Governos de FALSA esquerda como os do PT e LULA que coincidiu com a cultura do 'politicamente correto' chegar dos EUA, passamos pra um governo politicamente incorreto (que os petistas chamam de fascistas erroneamente) que foi eleito justamente pela hipocrisia e incompetência do governo anterior.
 
Mas passamos somente da frigideira pro fogo, ambos governos defendem somente os interesses das elites. E isso espelha e reflete na comunicação e cultura, assim, pra não debater o conteúdo da postagem, se vem com ataque a quem posta a crítica. E isso chamo de postura MINION.... Uma redução de contextos e percepção da realidade.
De um lado minions que acham que a Covid-19 é uma gripezinha e não se cuidam, inclusive debochando dos que se cuidam. E do outro lado minions com dinheiro e condições de ficar em casa e não trabalhar que criticam os outros como se o coronavírus fosse o vírus do ebola.
O Sistema Seis Vilas Seus Vales está congelado desde março, dependemos do Auxílio Emergencial e temos uma visão própria dessa crise, nem bolsonarista e nem lulopetista (que a meu ver os primeiros são filhos dos segundos, e isso se prova com o aumento da popularidade do Bozo ao ele repetir a trajetória do Lula, ou seja, expandir as misérias (Programas) sociais e manter o lucro pros banqueiros e rentistas (grande parte petista com problemas na consciência que querem manter o sistema migalhas pros pobres pra eles manterem suas propriedades e reservas, evitando uma revolução social).
Venho fazendo desde março, vídeos e publicações tentando ficar fora dessas duas bolhas simétricas do Bozo e do Lula e expondo meu pensar aqui  CONJUNTURA PANDEMIA VISCONDE DE MAUÁ.  (antes eram vídeos, e como perdi meu canal do YT, venho mantendo e recuperando os vídeos e arquivo nesse blog SupraVivente) e no Facebook concentro minhas publicações aqui - https://www.facebook.com/groups/200764213297018/
 
Enfim, prefiro ser arrogante aos sensíveis que me calar e aceitar essas 2 correntes idênticas que querem se alternar no poder e cultura.
 
Rui MT, 22 de agosto

 
 P.S. de 6 de outubro, não ouvi mais notícias sobre o andamento do fechamento, mas deixo uma matéria sobre uma visão científica do contágio:

Cientistas alertam sobre evidências “avassaladoras” de transmissão de coronavírus por via aérea

Em carta publicada na ‘Science’, um grupo de pesquisadores exorta as autoridades a “transferir as atividades para áreas externas e melhorar a ventilação de interiores”

Enquanto os cientistas alertam que o risco de pegar covid-19 em ambientes fechados pode ser quase vinte vezes maior do que ao ar livre, as autoridades continuam a reduzir a capacidade de instalações fechadas e ambientes externos na mesma proporção, como se o perigo fosse o mesmo. Fecham parques, abrem bares. Esses exemplos servem para ilustrar o impacto de uma carta recém-publicada pela revista Science, na qual um grupo de cientistas e médicos explica a importância de serem tomadas medidas para combater os contágios transmitidos por via aérea. Ou seja, ajustar as máscaras e melhorar a ventilação para evitar que alguém respire e se infecte com as partículas contagiosas que se acumulam suspensas quando o ar não está fluindo. Além disso, e quase ao mesmo tempo, os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos EUA, atualizaram suas diretrizes para finalmente reconhecer o papel que o contágio pelo ar desempenha. No Brasil, 146.675 pessoas morreram e um total de 4.927.235 foram confirmadas com a covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta segunda-feira.

“Há evidências esmagadoras de que a inalação de SARS-CoV-2 representa uma importante via de transmissão para a Covid-19”, escrevem os autores da carta, liderados por Kimberly Prather, da Universidade da Califórnia, em San Diego. Conforme explicado no artigo, as pessoas com Covid, e também aquelas que não apresentam sintomas, liberam milhares de aerossóis carregados de vírus, e também algumas gotículas ao respirar, tossir, falar ou cantar. “Portanto, é muito mais provável inalar aerossóis do que uma gota, por isso, a atenção deve estar focada na proteção contra a transmissão aérea”, afirmam.

Por isso, além das conhecidas obrigações de distanciamento, higiene e uso de máscaras, as autoridades sanitárias acrescentem novas orientações especificamente voltadas para evitar o risco desses aerossóis. “Instamos as autoridades de saúde pública a adicionar instruções claras sobre a importância de transferir as atividades para o ar livre, melhorar o ar de interiores por meio da ventilação e filtração e melhorar a proteção para trabalhadores de alto risco”, concluem eles em seu texto. É preciso imaginar que as outras pessoas expelem fumaça contagiosa pela boca, sugerem os especialistas em aerossol, porque é assim que essas partículas se comportam.

Máscaras o tempo todo nos ambientes internos”

“Esse vírus é liberado em aerossóis que permanecem flutuando no ar, viajam mais de dois metros e podem se acumular no ar da sala”, resume Prather em um e-mail. E alerta: “As máscaras devem ser usadas em ambientes internos sempre que houver outras pessoas presentes; os aerossóis não param a dois metros”.

A verdade é que muitas autoridades incluem em suas recomendações a ideia de ventilar interiores. Mas, como o motivo não é explicado, pouco se cumpre, critica o especialista em aerossóis José Luis Jiménez, da Universidade do Colorado. Praticamente todos os órgãos fazem o alerta, mas na maioria dos casos não com a ênfase que este grupo de cientistas reivindica. Na semana passada, o diretor do Centro de Alertas e Emergências Sanitárias da Espanha, Fernando Simón, afirmou que não temos “evidências sólidas” de transmissão por aerossóis, embora tenha reconhecido que “estão aparecendo alguns estudos que parecem indicar esta linha”.

Na maioria, as diretrizes oficiais assumem a existência de três vias de contágio, embora não com a mesma importância. As gotículas que um paciente expele e vão parar na boca, olhos ou nariz de outra pessoa (daí a necessidade de distâncias e máscaras), o contato dessas mucosas com alguma superfície contaminada (ou fômites, daí a higiene das mãos) e a inalação de aerossóis.

Flutuando no ar a cinco metros

As evidências da existência desse modo de contágio pela respiração de partículas microscópicas aerotransportadas vêm crescendo em peso e em respaldo desde que em fevereiro alguns especialistas começaram a alertar para essa possibilidade. As evidências seguem em duas direções. De um lado, ao se localizar partículas contagiosas, com carga viral suficiente, flutuando no ar a quase cinco metros do doente. De outro, os numerosos casos de infecções em massa que se registam semana após semana e em que apenas os aerossóis podem explicar uma infecção tão massiva.

“As evidências do estudo dos surtos, sobretudo em massa, indicam que neles o contágio teve de ocorrer principalmente por transmissão aérea de aerossóis que persistiam em suspensão no ar e se distribuíam por toda uma área interna mal ventilada”, diz a virologista Margarita del Val, diretora do grupo Saúde Global, do CSIC de pesquisa sobre o coronavírus. Por exemplo, o coral de Skagit, onde um dos cantores infectou 52 pessoas em um único ensaio, algumas situadas vários metros atrás dele, em uma sala sem ventilação. Ou a aula de zumba na Coreia do Sul. Ou o restaurante de Guangzhou, no qual foram contaminados clientes que estavam a mais de quatro metros de distância do paciente zero, com quem dividiram uma sala sem ventilação externa por uma hora. Apesar de ser extremamente difícil saber em detalhes como uma pessoa foi infectada, existem circunstâncias que permitem descartar certas vias.

“Os casos de superpropagação só podem ser explicados por aerossóis: todos respiram o mesmo ar em uma sala fechada e com pouca ventilação”, diz Prather. E acrescenta: “O desafio com esse vírus é que muitas pessoas se movimentam já infectadas, sem saber que estão doentes; exalam aerossóis infecciosos simplesmente pela fala”. Del Val acredita que há menos evidências de surtos de transmissão por superfícies, ou por gotículas recebidas diretamente: “Admitir também a transmissão por aerossóis, sem esquecer que ambas as vias podem ser importantes no contágio, nos permite reagir a tempo e não atrasar a implementação de medidas que reduziriam os contágios em locais fechados”.

Mesmo assim, a Organização Mundial da Saúde (OMS) só reconheceu que essa via aérea poderia ter algum papel na pandemia depois que mais de duzentos cientistas publicaram uma carta aberta exigindo que seus dados fossem levados em consideração. Mas só a admite como uma possibilidade, embora suas diretrizes incentivem a melhorar a ventilação dos espaços. Os CDCs aumentaram a confusão após publicar em seu site durante dois dias a informação de que a inalação de aerossóis era a principal via de infecção, e então a apagou por completo, alegando que um rascunho havia sido publicado por engano. Precisamente nesta segunda-feira os CDCs voltaram a atualizar suas diretrizes, reconhecendo que, “sob certas condições, pessoas com Covid-19 parecem ter infectado outras que estavam a mais de dois metros de distância. Essas transmissões ocorreram em espaços fechados com ventilação inadequada. Às vezes, a pessoa infectada respirava com força, por exemplo, enquanto cantava ou se exercitava”. A Universidade Johns Hopkins, uma das mais prestigiadas em questões médicas, considera ser evidente o papel dos aerossóis e aponta a ventilação interna como um dos principais desafios desta fase da pandemia.

Parques fechados e bares abertos: “É o contrário”

Essa controvérsia tem efeitos reais, não é puramente técnica. O desconhecimento geral desta via de contágio significa que, por exemplo, pouco tenha sido aproveitada a possibilidade que o clima espanhol propiciava à transferência de atividades para áreas externas. Ou que se decida reduzir a capacidade para 50% tanto nos ambientes ao ar livre como nas áreas internas dos lugares, quando o risco de contágio é muito maior no interior, e ruas exclusivas para pedestres e parques sejam fechados. É o contrário", critica Prather, “o exterior é melhor do que o interior, por causa da diluição”. “Os bares são a atividade de maior risco: falar alto, sem máscara, enquanto se bebe ou come, má ventilação, sentar um perto do outro... Tudo leva ao acúmulo de aerossóis”, explica a cientista.

A professora da Universidade da Califórnia dá como exemplo a cidade de Nova York, onde todos os bares e restaurantes fecharam, e os locais que servem comida acabam de ser reabertos com apenas 25% de ocupação. “Com a abertura de escolas e empresas é fundamental que tenham a orientação adequada para fazer isso com segurança”, observa. Del Val propõe outras medidas: “Ser mais rigorosos na recomendação de máscaras em todos os interiores, colocar em posição de renovação o ar aquecido em edifícios com sistemas de aquecimento central, em vez de recircular o ar, e estudar a possibilidade de equipá-los com filtros adequados ou processos de inativação de vírus, ou ainda recomendar ventilação regulada em vários intervalos”.

O que realmente é técnico é a origem dessa polêmica, segundo consideram os signatários desta carta da Science. Eles explicam que as gotinhas que são lançadas como projéteis e caem no chão antes de cruzar o limite de dois metros são maiores (100 mícrons) e mais escassas do que se pensava quando se estabeleceu a distinção entre gotículas e aerossóis (em 5 mícrons), muitas décadas atrás. “Os aerossóis se estendem até 100 mícrons, não a velha crença de 5 mícrons, estabelecida pela OMS”, explica Prather. Isso justifica grande parte das resistências, pois obrigaria a uma revisão de vários critérios em que muitos profissionais de saúde vêm sendo formados há décadas. Por isso, nessa controvérsia às vezes tem havido um choque entre especialistas em aerossóis, de disciplinas como a Física, e biossanitários com mais experiência em contágios, mas menos em como os fluidos se comportam no ar. A carta da Science é assinada por dois especialistas em aerossol, mas também por médicos, virologistas e especialistas em saúde pública.

 

Vejam a matéria completa aqui - https://brasil.elpais.com/ciencia/2020-10-05/cientistas-alertam-sobre-evidencias-avassaladoras-de-transmissao-de-coronavirus-por-via-aerea.html

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