Com
todo o respeito, o 7 de setembro sempre foi uma data do poder. Uma data
destituída de qualquer significado intrínseco, e também a mais
monocrática das datas possíveis para assinalar a ruptura dos laços
políticos entre os “reinos unidos” do Brasil e de Portugal. O “Grito do
Ipiranga” é acima de tudo um quadro, um feito da pintura áulica, uma
imagem muda. Mesmo no campo das iniciativas do então príncipe-regente,
talvez mais expressiva do que um piti na beira de um riacho tenha sido a
data de 3 de junho de 1822, quando José Bonifácio, com a rubrica do
Bragança, assinou o decreto que convocou a Assembleia Constituinte que
seria fechada pelo golpe de 1823.
Melhor mesmo talvez fosse
escolher o 7 de abril (de 1831), quando uma inacreditável “coalizão ad
hoc” entre segmentos amotinados da tropa, agitadores da classe média
letrada e a maravilhosa plebe carioca, acontonada no Campo de Santana,
levou o imperador português a dizer “fui”. E abriu caminho para a
“experiência republicana” (oligárquica, claro) das regências, até que o
Bragança nativo, herdeiro “nacional” do trono, do alto de sua
adolescência respondesse “quero já!” aos mensageiros do golpe da
maioridade.
Foi nos tempos de eu-menino que a ditadura Médici
organizou um intenso e extenso calendário de comemorações do
“sesquicentenário” (o poder inventa palavras) da Independência, que
durou um ano até o 7 de setembro de 1972. E a coisa foi pesada: até
“minicopa” com uma final arrumada entre Brasil e Portugal a milicada
organizou - a CBF, então CBD, era presidida por um almirante. Mesmo no
campo progressista, o saudoso presidente João Goulart, ao tomar posse
como presidente constitucional em 7 de setembro de 1961, prometeu
expressamente promover “uma nova Independência do Brasil”, sem saber que
seus dias de Presidência já estavam contados - aqui e em Washington.
Amanhã
a data será utilizada pelo desqualificado integral e suas maltas para
chegar ao paroxismo do que já se chamou de “desordem pelo alto”. Amanhã é
dia de patriotada, de patriotice. O que há de inédito é apenas a
desmedida da falta de compostura, e do mal uso da coisa pública.
É
por essas e outras que, quanto mais o tempo passa, mais admiro essa
genial charge de Jaguar, estampada numa edição do Pasquim por isso mesmo
apreendida em setembro 1970, no auge da violência do regime militar
(pra rir e fazer rir do poder é preciso muita coragem). A frase é alusão
a um grande sucesso da música popular na época, composição de Jorge Ben
imortalizada em excelentes gravações. É o máximo da irreverência e, em
relação à efeméride, me representa. O que não tem nenhuma importância: o
importante mesmo é considerar que hoje ela poderia representar 33
milhões de famintos "nacionais".
Erlon Chaves - Maestro, Arranjador, Instrumentista, Disk Jockey, Ator, Compositor e Cantor* São Paulo, SP (09/12/1933)+ Rio de janeiro, RJ (14/11/1974)
Erlon Chaves e a Banda Veneno defenderam essa música no 5.o FIC
(Festival Internacional da Canção), promovido pela TV Globo. Este é o
registro original, extraído do compacto simples da Philips, n.o
365310PB-A, e o coro que acompanha Erlon é a SAM (Sociedade Amigos do
Mocotó). O single tinha no verso "Tributo ao sorriso", com O Terço.
A famosa treta entre Caetano e Belchior Minha bolha virtual vai ao delírio com live do Caetano Veloso. São produções impecáveis e nos fazem celebrar a genialidade da sua obra. Mostram também como o baiano está sempre antenado com o momento, como é hábil em se adaptar às exigências do mercado da cultura e assim juntar centenas de milhares de pessoas numa grande audiência virtual. Belchior sempre se incomodou com esse caetanismo camaleônico. O cantor cearense enviou críticas veladas a esse comportamento dentro de algumas de suas letras. Mais que uma divergência entre cantores, o debate de fundo se deu entre duas correntes musicais dos anos 70: o tropicalismo e a turma que ficou conhecida como Pessoal do Ceará. Os mais atentos já conhecem as referências que Belchior fez a Caetano e sua obra. Numa delas, chega a citá-lo: “Veloso, o sol não é tão bonito pra quem vem do Norte e vai viver na rua”, cantou na música Retrato 3x4, lançada no disco Alucinação de 76. Qua...
SupraVivente ou SupraVive são 3 caminhos (3 ecologias): 1 - Seis Vilas Seus Vales & G.DuCoiote - Turismo & Arte 2 - SomaEu Pedagogia Atemporal SPA & Jogo União A&B - Pedagogia & Arte & Autoconhecimento 3 - Mãos Na Terra & Pousada Bio Coletiva - Autoconhecimento & Investimento -------------------------------------------------------------------------- 01 - Seis Vilas Seus Vales VISCONDE DE MAUÁ são nossas raízes pros voos em outras regiões. Grande Região Turística de Visconde de Mauá (RJ e MG) - Serra da Mantiqueira Região Turística do Rio de Janeiro Galeria Du Coiote - Projeto Recordar Eh Viver 6vsv 02 - Cabine Sensorial A Cabine Sensorial já esteve nas 3 vilas de Visconde de Mauá. Em novembro de 2022 ela volta a atividade após a parada na Pandemia. Para 2023 vamos circular nas capitais em espaços amigos e atendendo delivery. https://uniaoaeb.blogspot.com/ ...
ROCK IN RIO DE 1985 Entre 11 e 20 de janeiro de 1985, num terreno alagadiço de 250 mil metros quadrados em Jacarepaguá (o equivalente a 12 Maracanãs) , no Rio de Janeiro, cerca de 1,4 milhão de pessoas viram aquele que seria o maior festival de rock do País até hoje. Era um momento de grande simbolismo na vida do País: no mesmo dia do show da banda carioca Barão Vermelho, havia sido eleito Tancredo Neves, o primeiro presidente civil após 21 anos de ditadura. Durante dez dias, 14 artistas internacionais e 15 atrações nacionais se apresentaram num ritual de lama e paz & amor. Mas não foi fácil realizar o negócio: o empresário Roberto Medina conta que, logo após fazer o show de Sinatra, foi a Nova York com o seu projeto de um megafestival de rock na América Latina e conta que cansou de bater na porta de empresários do ramo do show business. Naquele ano de 1985, Freddie Mercury, do Queen, ficou tão impressionado com o entusiasmo do público que, durante a canção Love...
Crédito: Universidade de Bolonha Por Marcelo Ribeiro , em 17.11.2020 Um astrofísico da Universidade de Bolonha e um neurocirurgião da Universidade de Verona compararam a rede de células neuronais do cérebro humano com a rede cósmica de galáxias … e surgiram semelhanças surpreendentes Em seu artigo publicado na revista científica Frontiers in Physics , Franco Vazza (astrofísico da Universidade de Bolonha) e Alberto Feletti (neurocirurgião da Universidade de Verona) investigaram as semelhanças entre dois dos sistemas mais desafiadores e complexos da natureza: a rede cósmica de galáxias e a rede de células neuronais no cérebro humano, reporta o portal Phys . Apesar da diferença substancial de escala entre as duas redes (mais de 27 ordens de magnitude), sua análise quantitativa, que fica na encruzilhada da cosmologia e da neurocirurgia, sugere que diversos processos físicos podem construir estruturas caracterizadas por níveis semelhantes de complexidade e auto-or...
A falta de água afeta a vida de muitas pessoas ao redor do mundo. Pensando nesta questão, uma fundação alemã chamada Desert Greening , que tem como filosofia cuidar do bem-estar das pessoas e do meio ambiente , criou um dispositivo que leva chuva a locais secos. O sistema é parecido com os para-raios e atrai nuvens e chuvas em um raio de aproximadamente 200 km². A tecnologia foi realizada com base em um método desenvolvido por Wilhelm Reich , o chamado “cloudbuster” , constituído por um conjunto de tubos de metal, que faz uso da física orgânica para conseguir produzir chuva. A fundação testou seu dispositivo no sul da Argélia , na África, região desértica e com altas temperaturas. No local, havia apenas uma fazenda que alimentava as famílias da região. Desde 2005, os alemães têm aplicado a tecnologia e afirmam que está chovendo mais, e consequentemente, há mais árvores e vegetações no local. Atualmente existem 3 mil árvores de maçã...
Publiquei essa foto com uma 'atual' no Jornal Tesão 9 (2012) "No Rio Preto - Para onde foram os Faulstich (2/2) A atual Estrada-Parque de Visconde de Mauá / RJ-163 tem um de seus trechos passando exatamente ao lado desta grande pedra, a 'Pedra Grande' que estava sendo contornada por esses tropeiros, com suas cargas nos lombos dos burros, a exemplo do que ocorreu com os Faulstich e outros colonos em 1912. Num momento registrado em foto pertencente ao acerto Família Frech. A foto é a reprodução do rótulo de título 'Subida da Serra', um interessante souvenir criado pela blogueira Domitila Bercht do ateliê usina Zen, localizado na entrada da Vila Visconde de Mauá. Em 2015, ela lançou uma série de caixinhas de fósforos com fotografias que contam a história daquela região da Serra da Mantiqueira, datadas do início do século passado, marcado pela criação e instalação do Núcleo Colonial Visconde de Mauá (1908-1916). A 'Pedra Grande', à esque...
Somente aqui nesse blog se mostra a cada fase da Lua os casos oficiais da Covid-19 da região. E, consideramos a região de VISCONDE DE MAUÁ, ou seja, a SOMATÓRIA de 3 municípios, Resende, Itatiaia e Bocaina de Minas. Mas mantemos a conjuntura a cada Lua pra servir de uma VELA nessa escuridão da pandemia. Mostra nuances da situação e podemos comparar sua evolução. E devido a conjuntura nacional E local, opto a partir de agora, manter os levantamentos SOMENTE NA LUA NOVA. Acompanhe o histórico aqui - CONJUNTURA PANDEMIA VISCONDE DE MAUÁ Ou acompanhe nosso REGISTRO POR LUAS . Em que se percebe o contexto dos números. Em novembro passamos a adotar a terminologia SINDEMIA pra definir esse momento, o vídeo explicativo. está no grupo de FB linkado abaixo. Vamos aos números de 11 de maio de 2021, 3ª Lua Nova deste ano Boi Metal, sendo o quarto Boletim deste ano. E pra facilitar, coloco os números da Lua Nova passada= 13.464 Casos Confirmados por TESTE (11/04 eram 11....
Este REGISTRO do Evento tem 3 cotas de APOIO CULTURAL: 01 - Centro Cultural Visconde de Mauá 02 - Galeria Du Coiote - Virtual e Permanente 03 - ( esperando seu apoio...) em breve mais vídeos com a apresentação artística Acima, material de divulgação no Instagram Abaixo, fotos de Rui MT , em breve vídeos... filmagem Marcia Patrocinio Um dos maiores orgulhos do Centro Cultural Visconde de Mauá, nessa estrada de 18 anos, é apresentar novos artistas, realizando o sonho da primeira exposição individual. Já foram muitos que encontraram abrigo por aqui... Hoje apresentamos a arte de cores fortes de Sandro Lonan, que nos revela segredos da sua infância/adolescência vividas na Vila Kennedy, periferia do Rio de Janeiro, às margens da Avenida Brasil. Que Brasil é esse?.... Sandro nos conta aqui. A curadoria é da Diana Arbex e Mariana Biolchini de Mello ao piano... Boa noite pra quem é de boa noite!! Márcia Patrocínio - - - Abertura da...
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