Gregory Bateson: um cérebro privilegiado por Humberto Mariotti
GREGORY BATESON: UM CÉREBRO PRIVILEGIADO
Humberto Mariotti
Eis um fato surpreendente: fala-se que estamos em uma época de grandes transformações, em que antigos pontos de vista cedem cada vez mais espaço a uma consciência ampliada do real e, portanto, da condição humana. Todos apontam para o papel fundamental que a visão de mundo complexa e um de seus principais instrumentos instrumentos — o pensamento sistêmico — desempenham em todo esse processo. Pois bem: ainda assim não existe entre nós, pelo menos publicado em veículo de circulação significativa, praticamente nada a respeito de Gregory Bateson, um dos pesquisadores mais importantes deste século.
O mínimo que se pode dizer é que sem sua contribuição todo esse acervo de idéias, propostas e ações transformadoras teria ido se não impossível pelo menos limitado e portanto menos motivador. Este texto pretende tentar corrigir a falha, não apenas pelo que expõe, mas também pelo que espera mobilizar, em termos de abertura para novos e mais circunstanciados estudos a respeito da vida e da obra do antropólogo inglês.
Gregory Bateson nasceu em Cambridge, em 9 de maio de 1904, e morreu nos Estados Unidos, em 4 de julho de 1980. Começou seus estudos bem história natural ainda em Cambridge e graduou-se em antropologia. Seus primeiros trabalhos o levaram à Nova Guiné. O resultado foi a publicação de seu primeiro livro, de título espantosamente longo, do qual menciono aqui só a primeira palavra: Naven. A amplitude de seu horizonte intelectual fez com que desde cedo Bateson se interessasse por uma vasta gama de assuntos. Assim, a interdisciplinaridade foi para ele menos uma postura científica do que um projeto de vida.
Na Nova Guiné conheceu Margaret Mead, cujo pensamento era muito semelhante ao seu. Foi casado com ela durante 14 anos, período em que trabalharam juntos, inclusive em Bali. Dessa convivência surgiram as primeiras documentações fotográficas de comportamento em etnologia, publicadas em Balinese character (1942). O que impressiona em Naven — um trabalho de 1936 — é antecipação de uma correlação que viria a se tornar mundialmente aceita. A obra é considerada um elo entre a antropologia e a cibernética. Esta, como se sabe, só começaria a tomar a forma que tem hoje a partir dos anos 40.
Não ficaram por aí os interesses de Bateson. Depois da Segunda Guerra Mundial, ele se mudou para a Califórnia. No Veterans Administration Hospital, em Palo Alto, voltou-se para o estudo do alcoolismo e da esquizofrenia. Por essa época, desenvolveu, com outros pesquisadores, a teoria do duplo vínculo (double bind) que, dada a sua importância será examinada com mais detalhes a seguir.
O Duplo Vínculo
Trata-se
de uma situação que se estabelece quando uma pessoa se vê diante de
mensagens de aceitação (amor) e rejeição. Tais mensagens são simultâneas
e contraditórios, de modo que quem as recebe fica confuso. Esse quadro é
muito comum no ambiente
familiar, principalmente entre crianças e pais. Segundo
Bateson, adultos jovens que desenvolveram esquizofrenia freqüentemente
têm história de relação de duplo vínculo na infância.
Assim, é muito comum que crianças ouçam de seus pais falas com múltiplas variantes do seguinte teor: "Nós gostamos muito de você, mas temos de castigá-lo porque se não o fizermos você irá se comportar mal, e não queremos que isso aconteça porque queremos continuar gostando de você".
É claro que mensagens assim contraditórias nos acompanham pela vida afora. A sabedoria popular há muito já havia identificado o double bind, que entre nós tomou a forma de pelo menos dois ditos: "Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come" e "morde e assopra". Em meu livro recém terminado, Complexidade e desenvolvimento humano; ética, política e solidariedade, estabeleço a relação entre essa situação e o condicionamento de nossa cultura pelo pensamento linear, que nos impede de conviver com opostos ao mesmo tempo antagônicos e complementares, mesmo sabendo que a manutenção da própria vida depende desse tipo de equilíbrio. Assim, conviver com os paradoxos, mais do que uma opção é um imperativo biológico. Se não se estivéssemos condicionados ao pensamento linear, com sua estrutura binária do tipo ou/ou, muito provavelmente não existiriam situações como as de duplo vínculo.
O duplo vínculo é extremamente perverso, porque obriga as pessoas a conviver com uma ambigüidade externa que, por sua vez, lhes mostra a dificuldade que elas têm para lidar com a ambigüidade da própria condição humana. No caso das crianças a situação é bem pior, porque atinge o ego em uma idade em que este ainda está em formação.
Ambigüidade e Comunicação Interpessoal
Como acabamos de ver, a proposta teórica de estudo da
esquizofrenia de Bateson e colaboradores baseia-se na
análise das comunicações interpessoais. Seu campo primordial de estudo é
a estrutura familiar. O instrumental de abordagem é a teoria dos tipos
lógicos, que por sua
vez faz parte da teoria da comunicações.
A situação de duplo vínculo, descrita como uma circunstância em que a vítima "não pode ganhar", já havia sido, como vimos há pouco, pela sabedoria popular. Não é de estranhar, portanto, que o fenômeno seja tão disseminado, e que as pessoas que o experimentam terminem desenvolvendo sintomas esquizofrênicos, ou mesmo o quadro pleno da doença. Estamos diante do resultado de respostas adaptativas inadequadas. Por seu intermédio as pessoas procuram modificar a realidade para que ela se mostre menos ameaçadora. A conseqüência final pode ser a alienação mental.
Por seu ambígüo e gerar ambigüidade, o fenômeno do duplo vínculo se constitui em uma distorção de comunicação que leva a níveis intoleráveis as já conhecidas dificuldades que as pessoas têm de receber e interpretar mensagens. Antes do estudo sobre a esquizofrenia iniciado em 1953 por Bateson e colaboradores, o matemático americano. Claude E. Shannon havia enunciado, em 1948, seus teoremas, proposto em relação às comunicações telegráficas e telefônicas, e hoje ampliado para as comunicações em geral. O teorema mais conhecido de Shannon diz o seguinte: Uma mensagem, enviada por qualquer canal, é influenciada por várias distorções durante a sua transmissão. O resultado é que quando ela chega ao seu destino parte das informações que continha se perdeu.
Assim sendo, a situação de "não poder ganhar", característica do duplo vínculo assume uma gravidade ainda maior. Além de difíceis de entender, as mensagens são em si mesmas incompletas, dada a dissipação mencionada no teorema de Shannon. Estudos posteriores,, desenvolvidos por Bateson, mostraram que o problema era muito mais complexo do que se pensava, pois envolve múltiplos modos de comunicação humana como os jogos, os não-jogos, o humor, a falsificação consciente ou inconsciente de sinais identificadores de modos, como o riso, as atitudes amistosas e a aprendizagem. São situações que não podem ser entendidas — e muitas vezes nem sequer percebidas — por meio do raciocínio linear. Hoje, com a ampliação dos usos do pensamento complexo, novos níveis de compreensão dessas questões vêm se tornando possíveis.
Sabe-se que as pessoas, em condições experimentais e no cotidiano, além de simplesmente aprender podem também aprender a aprender. E mais: podem ainda aprender a trabalhar com muitos níveis de sinais ou mensagens, sob as mais diversas condições. Tudo isso leva ao infinito as possibilidades da aprendizagem — para o bem e para o mal. Daí a gravidade de uma aprendizado distorcido por experiências traumáticas como o duplo vínculo.
Para que seus efeitos se manifestem, é necessário que a situação-base se repita com tal freqüência que termine se transformando em um agente condicionador. Além da longa duração, ela precisa ocorrer em circunstâncias nas quais a vítima não tenha escapatória. Esse é exatamente o caso das crianças no contexto familiar. No fim, o padrão de resposta se torna automático: a vítima acaba vendo o mundo pela ótica da dupla vinculação.
Em Busca de Uma Saída
Como vimos há pouco, a condição de não permitir alternativas à vítima é condição indispensável para que o
double bind conduza a situações patológicas. Quando
há como escapar, ele não apenas deixa de levar a quadros
esquizofrênicos como até pode ser utilizado em contextos terapêuticos.
Bateson observa que, em seu trabalho, os psicoterapeutas,
conscientemente ou não, provocam com freqüência esse tipo de
circunstância. Os pacientes, por sua vez, procedem da mesma forma. A
diferença é que em tais cenários existem sempre possibilidades de saída.
Estas se caracterizam pela oportunidade que as pessoas atingidas têm de
poder comentar e questionar as mensagens que recebem.
Tais oportunidades lhes conferem uma capacidade de entendimento e discriminação que permite escolher a alternativa a ser descartada, bem como aquela a ser considerada e trabalhada. Por outras palavras, ao receber uma comunicação a pessoa-alvo pode intervir sobre ela, questionando-a, pedindo mais detalhes, mais clareza. A esse procedimento, Bateson chama fazer uma metacomunicação.
Um bom exemplo são os koan, situações enigmáticas insolúveis pelo raciocínio linear e utilizadas pelos mestres Zen no trabalho com seus discípulos. Bateson lembra um deles. Diz o mestre: "Se você disser que esta varinha que tenho na mão é real eu lhe baterei com ela; se você disser o contrário eu também lhe baterei; se você não disser nada eu lhe baterei da mesma forma". Em um caso como esse, o discípulo pode buscar uma saída e acabar tomando uma providência — tirar a vara da mão do mestre, por exemplo. Eis um exemplo de intervenção sobre uma mensagem recebida, ou seja uma metacomunicação. No caso dos esquizofrênicos, porém, a saída adotada é muito mais radical: é afastar-se do mundo real, porque a longa exposição ao duplo vínculo os fez perder a capacidade de metacomunicar.
Modelos e Metáforas
Em
pessoas normais, situações de duplo vínculo são interpretadas como
desafios. Quando recebem mensagens contraditórias, elas reagem atendo-se
à literalidade. Como observa Bateson,
esse é o comportamento de testemunhas ao serem
interrogadas na polícia o em tribunais: respondem literalmente, de modo
binário, dentro da lógica ou/ou do pensamento linear: é/não é, vi/não
vi, inocente/culpado e assim por diante. Os esquizofrênicos, porém, são
incapazes de diferenciar mensagens literais de comunicações metafóricas.
Quando alguém lhes propõe algo ambíguo eles entram em crise, pois o
confronto deflagra o condicionamento estabelecido pelo duplo vínculo.
Por isso, nesses casos eles respondem com metáforas ou, quando isso se
mostra impossível, "transformam-se" em outras pessoas — o que é uma
forma
de fuga, ainda que inadequada.
Desse modo, pode-se considerar que os esquizofrênicos reagem à dupla vinculação de um modo que os aliena de si próprios e do contexto de suas ações. Além disso, por não ter capacidade de discriminar, essas pessoas não percebem que estão usando metáforas, isto é, que estão substituindo a literalidade por outro modo de comunicação. Numa palavra: os sistemas de sinais que utilizam são diferentes dos empregados pelas pessoas normais.
Diante de uma mensagem contraditória, há três comportamentos esquizofrênicos principais. O primeiro consiste em procurar em tudo um subtexto, isto é, imaginar que toda mensagem tem sempre algo "por trás". Essa circunstância leva a uma conduta de suspeita e desconfiança constantes, típico da esquizofrenia paranóide. No segundo comportamento traduz um padrão de pensamento concreto e infantil. Se alguém diz, por exemplo, "é tiro e queda", o ouvinte logo procura o ferido ou cadáver. Tudo é motivo de riso. O quadro clínico correspondente é o da esquizofrenia hebefrênica. O terceiro modelo de comportamento consiste em ignorar sistematicamente as mensagens. As pessoas tendem a afastar-se de tudo e a se encastelar cada vez mais em seu mundo interior. É o quadro da esquizofrenia catatônica.
Cotidiano e Responsabilidade
Bateson
assinala que em todos e em cada um desses comportamentos o ponto comum é
que as pessoas perderam a sua capacidade de auto-regulação, que
caracteriza os sistemas cibernéticos em geral e os
seres vivos em particular. Ou seja, as pessoas passam a
estar no mundo como barcos à deriva. É óbvio eu esses comportamentos,
levados ao extremo pela patologia, são amplamente observados em graus
variáveis nas pessoas que consideramos normais.
Todos nós conhecemos no dia-a-dia o tipo que suspeita de tudo, que desqualifica as situações transformando-as em brincadeiras e, no limite, as pessoas que se isolam do convívio social. Rotulá-las como indivíduos que não querem se comprometer, que não assumem suas responsabilidades perante a vida, é até certo ponto razoável, mas também simplista. Podemos também ver, em tais casos, modelos diferentes e comprometimento, ou até mesmo modos de pedir socorro. Não atender a esses pedidos seria fugir a responsabilidade a desafios que nos são apresentados pela própria condição humana.
Como acentua Bateson, as relações interpessoais consistem basicamente em receber mensagens, comentá-las e retorná-las sob a forma de metamensagens. Segundo ele, a esquizofrenia é a incapacidade de metacomunicar. Nesse sentido, a comunicação de massa e seus veículos — principalmente a televisão — vêm contribuindo para produzir uma civilização esquizofreniforme, dado que a massificação das mensagens e a padronização das respostas impede a diversidade mental criadora, o que por sua vez tende a manter o condicionamento de nossa cultura pelo pensamento linear.
O Caminho da Complexidade
Mas
nem tudo é desesperança. Ao que parece, existe uma auto-regulação
maior, que ultrapassa tudo isso. Não há outro modo de explicar certos
fatos do cotidiano. Vejamos alguns exemplos. O pensador Edgar Morin
entrou em contato com a obra
de Bateson por intermédio de Anthony Wilder, do
Departamento de Comunicação da universidade de San Diego, na Califórnia.
E daí continuou, rumo às várias linhas de fluxo que se entrelaçam na
teoria dos sistemas . Esse contato foi decisivo para a continuidade da
obra de Morin — um dos principais teóricos do pensamento complexo —, conforme ele próprio destaca em seu livro
O paradigma perdido.
Sabemos também que Margaret Mead e Bateson mantiveram um estreito relacionamento com Milton H. Erickson, o psicoterapeuta do Arizona, que influenciou de forma exemplar toda uma linha de pesquisa, que resultou em uma abordagem psicoterapêutica original. Em Erickson, Bateson localizou a contribuição da hipnose ao estudo da esquizofrenia. Observou que os delírios, as alucinações e outros fenômenos aparecem cm freqüência em pessoas hipnotizadas, mesmo quando não sugeridos pelo hipnotizador. Destacou também o modo como Erickson utiliza o duplo vínculo em hipnose, dizendo, por exemplo, ao paciente: "Sua mão não pode se movimentar, mas quando eu der o sinal ela se moverá".
Eis uma mensagem contraditória, incompreensível pela lógica linear e, tipicamente, possível indutora de dupla vinculação: "Sua mão não pode se mover mas pode". Erickson então dá o sinal combinado e o hipnotizado tem uma alucinação: vê sua mão, declaradamente imóvel, movimentar-se. Nesse caso, como nota o terapeuta, a alucinação foi uma saída para o duplo vínculo, embora inadequada para as práticas cotidianas — exatamente como acontece com as alucinações dos esquizofrênicos.
Profundidade, amplitude e globalidade
Estas
considerações cobre o duplo vínculo talvez tenham sido longas demais
para um texto como este. Mas elas me pareceram necessárias por uma série
de motivos, dos quais destaco dois. Primeiro, para mostrar como a
dificuldade de comunicação entre as pessoas continua sendo o maior
entrave à convivência humana, seja na
família, no trabalho ou em qualquer outro contexto. A segunda é
que a diversidade de uma obra como a de Bateson me parece melhor
ilustrável por meio de um exemplo marcante, que mostra como as idéias
batesonianas se identificam com uma rede mais ampla, que inclui as
maiores inteligências deste século.
Essa imensa teia, cujos fios inter-relacionam tantas áreas do conhecimento, é que faz chegar ao tecnicismo do conhecimento o acervo experiencial da sabedoria, compondo o que chamo de pensamento sábio. São fios que unem núcleos poderosos de pensamento, como Bateson, Humberto Maturana, Margaret Mead, Edgar Morin, entre muitos outros.
O que essas pessoas têm em comum? Muita coisa: tendência para pensar globalmente, ordem e método sem dogmatismos, ousadia, espontaneidade, diferenciação, visão de futuro, senso de justiça social, ludicidade na seriedade, sinergia. Talvez agora esteja um pouco mais claro o que Bateson chama de padrão que liga, conceito que aparece em seu livro Steps to an ecology of mind. Não fosse isso bastante, ele também passeia à vontade por temas tão variados como caráter moral e social, teoria dos jogos e fantasia, categorias lógicas de aprendizagem, cibernética, comunicação com cetáceos e outros mamíferos, ecologia, o papel das alterações somáticas na evolução e assim por diante.
Até seus últimos dias, Bateson continuou insistindo na necessidade do aprofundamento dos estudos sobre a complexidade dos sistemas vivos, inclusive dos sociais. A metodologia utilizada inclui o que ele chamou de metálogos: conversas sobre assuntos problemáticos conduzidas de tal modo que os participantes discutem os temas, mas acrescentam a estrutura e a totalidade do diálogo à discussão. Por outras palavras, procuram não traçar fronteiras dentro das quais não se julguem incluídos.
Essa maneira de superar a separação sujeito-objeto permite que a discussão se auto-alimente o tempo todo. Essa circunstância a mantém aberta a múltiplas vias de abordagem. Bateson vê a interação da teoria da evolução e sua história como um metálogo entre o homem e a natureza, no qual a criação e a troca de idéias representa o fator de manutenção da abertura — ou seja, da sobrevivência do sistema.
Bibliografia
BATESON, Gregory.
Naven; a survey of the problems suggested by a composite picture of the
culture of a New Guinea tribe drawn from three points of view.
Cambridge: Cambridge University Press, 19336.
_____; Mead, Margaret. Balinese character; a photographic analysis. Special Publications of the NewYork Academy of Sciences,, vol. 2. Nova York: New York: Academy of Sciences, 1942.
_____. Mind and nature; a necessary unity. Londres: Wilwoad House, 1979.
_____. Steps to an ecology of mind. Nova York: Ballantine Books, 1985.
_____. A sacred unity; further steps to an ecology of mind. Nova York: Harper Collins, 1991.
GUILLAUME, Patrice. O duplo vínculo; um laço íntimo entre comportamento e comunicação. Thot (São Paulo) 68: 27-35, 1998.
RUESCH, Jurgen; Bateson, Gregory. Communication; the social matrix of psychiatry. Nova York: Norton, 1951.
( © Mariotti, H., dezembro, 1999)
Nota — Este artigo, agora reescrito e modificado, havia sido originalmente publicado na revista Thot (São Paulo), em 1995.HUMBERTO MARIOTTI é médico psicoterapeuta e coordenador do Grupo de Estudos Contemporâneos (Complexidade, Pensamento Sistêmico e Cultura) da Associação Palas Athena, em São Paulo, Brasil.
E-mail — homariot@uol.com.br
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