CIEPs - Centros Integrados de Educação Pública (brizolões)

A Rita Carvana, filha do Hugo e da Martha, que foi assessora de imprensa do governo do Leonel Brizola (1922/2004) no RJ, postou estas fotos de antes e de hoje. "A reação das elites e mídia aos CIEPs era: 'pra que piscina em escola?', 'horário integral?'. Tudo isso era considerado supérfluo. Quando entrou o Moreira Franco foi a destruição do trabalho do Darcy e do Brizola."
Lembro que achavam caro e o Briza respondia que caro é a ignorância. Não tem termo mais equivocado do que ELITE da forma que se aplica no Brasil. Uma gentalha mesquinha, profundamente ignorante, cafona, cruel e corrupta. A revolução mais urgente passa por redefinir o que é a elite de um país. Jamais um corte socioeconômico e sim de caráter e humanidade, que é o que nos leva pra frente. Todas as demais mudanças tão necessárias viriam a reboque, desfeita essa absurda ilusão

 


 
Os Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), popularmente apelidados de Brizolões, foram um projeto educacional de autoria do antropólogo Darcy Ribeiro, que os considerava "uma revolução na educação pública do País". Implantado inicialmente no estado do Rio de Janeiro, no Brasil, ao longo dos dois governos de Leonel Brizola (1983 – 1987 e 1991 – 1994), tinha como objetivo oferecer ensino público de qualidade em período integral aos alunos da rede estadual.

Brizola preocupava-se com a educação pública, sendo a proposta principal dos CIEPs proporcionar uma educação integral, voltada para a formação do aluno em todas as áreas e dimensões, não estando reduzida apenas à ideia do horário integral. Inclusive, foi por influência da política dos CIEPs que o ensino integral "entrou permanentemente na agenda das políticas educacionais do país, principalmente por sua importância para a formação social do sujeito pleno, amenizando desigualdades sociais, apoiando em diversos aspectos as comunidades nas quais estavam inseridos, e participando de um contexto mais amplo de segurança social, inserido nas políticas de direitos humanos e de segurança pública" de seu governo.[3]

O horário das aulas estendia-se das 8 às 17 horas, oferecendo, além do currículo regular, atividades culturais, estudos dirigidos e educação física. Os CIEPs forneciam refeições completas a seus alunos, além de atendimento médico e odontológico. A capacidade média de cada unidade era de mil alunos.[4]

O projeto oferecia refeições desde a chegada da criança para o primeiro turno até a saída, quando havia o jantar. Quando encerrava o período letivo ou havia as férias de meio de ano, havia atividades recreativas para que as crianças pudessem continuar a frequentar o CIEP e obter acesso aos recursos, como as salas de leitura e as refeições. Os materiais didáticos eram entregues às crianças, como cadernos, lápis e borracha e em cada turno havia uma professora.

O projeto objetivava, adicionalmente, tirar crianças carentes das ruas, oferecendo-lhes os chamados "pais sociaisfuncionários públicos que, residentes nos CIEPs, cuidavam de crianças também ali residentes


 

Carta pública em que Brizola apresenta os Centros Integrados de Educação Pública.

copiado do FB e de https://pt.wikipedia.org/wiki/Centros_Integrados_de_Educa%C3%A7%C3%A3o_P%C3%BAblica 

 

 

 

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